Segunda semana de Whole 30
Dá para acreditar que a segunda semana de whole 30 já passou e que estou neste momento a meio caminho deste desafio? Confesso que tem sido uma experiência bem interessante e tal como fiz a semana passada, hoje trago-vos o resumo da minha segunda semana de whole 30.
E se a primeira semana correu sem qualquer tipo de problema, esta segunda semana de whole 30 não foi bem assim.
É engraçado isto ter acontecido, porque a semana passada encontrei um calendário do whole 30 com descrições para todos os dias baseadas nas muitas pessoas pelo mundo que já fizeram este programa e todas dizem que a segunda semana é efectivamente a mais difícil. Ora eu ainda vou a meio, mas sem dúvida que comparando com a primeira, esta segunda semana de whole 30 foi mais difícil por causa de dois factores: o calor extremo que esteve e eu estar na TPM.
Portanto justamente quando eu estou em whole 30, o calor regressa em força, com temperaturas altíssimas e aqui a pessoa que é viciada em gelados não pode comer nem um. Imaginam a tristeza disto? Agora ponham-lhe em cima, as hormonas da TPM que gritavam por gelados e está montada a festa neste corpo. E isto apesar de ter sido meio tortuoso fez-me perceber que de facto quando estamos comprometidos com alguma coisa a nossa força de vontade é muito superior mas acima de tudo, mostrou-me que há sempre opções igualmente boas e que nós acabamos muitas vezes para escolher as menos saudáveis porque são mais fáceis.
Ora aquilo que senti nesta segunda semana de whole 30 foi…
Vontade de comer coisas doces. Muita vontade de comer pastilhas que começou algures na terça e depois a vontade continuou para os gelados por causa do calor. É óbvio que o facto de eu estar em TPM potenciou estes desejos, mas foi interessante sentir na pele aquilo que se diz da “ressaca do açúcar” especialmente porque como estou realmente dedicada a levar o whole 30 até ao fim acabo por estar mais conectada ao meu corpo e aos seus pedidos e percebi que realmente aquilo que eu tinha era gula.
Porque nunca em momento algum foi uma questão de sentir fome, oh no no, fome é coisa que nunca se passa no whole 30, e também nunca foi o desejar um sumo fresco para matar a sede e arrefecer o corpo, era somente fome emocional de açúcar e perceber que eu sou capaz de dizer não às minhas emoções é realmente poderoso.
E sim eu sei que estou em whole 30 e portanto acabo por ter uma desculpa para estar mais rigorosa
Mas caramba, eu estou a fazer o whole 30 por mim, ninguém me está a obrigar, logo se eu quisesse, com o calor que esteve e com todas estas hormonas no corpo aos saltos, eu podia ter ido pela via mais fácil, mas não fui. Portanto não sucumbi ao açúcar rápido dos gelados, nem à incrível sangria que estavam a beber num almoço que tive fora no sábado, mas isto não significa que não me tenha deliciado com algo bem fresquinho.
Porque como já disse whole 30 não se trata de restringir, nem passar fome, trata-se sim de comer alimentos de verdade, de ouvir o teu corpo e dar-lhe o que realmente precisa para brilhar cada vez mais, por isso aproveitei que tinha umas bananas congeladas (congelo sempre, quando se estão a estragar), juntei umas framboesas e morangos que também tinha congelados, coloquei na liquidificadora com uma colher de sopa de água e fiz o melhor gelado de fruta de sempre, que acabou por ser o meu pequeno-almoço durante estes dias de calor juntamente com uns ovos. E juro-te, que depois de comer isto, não tive qualquer sentimento de tristeza por não ter comido um corneto, porque caramba estava mesmo bom.
Atenção que não sou contra os gelados (muito pelo contrário eu adoro-os)
Mas estar neste desafio, tem-me permitido ouvir realmente o meu corpo e perceber como já te disse acima, as diferentes fomes – física e emocional – e para mim que sempre comi de forma muito emocional, conseguir ter as rédeas daquilo que eu coloco no meu corpo é muito importante. Agora, se vou deixar de comer gelados para sempre? Claro que não, a vida nem teria piada se fossem assim, mas é importante perceber que se temos o poder de escolher uma coisa, também temos o poder de decidir que naquele momento são as emoções que estão a falar e meter-lhes um travão.
De resto, na segunda semana de whole 30
Correu tudo sobre rodas. O planeamento semanal continua a ser um grande amigo, que me permite ter refeições bastante equilibradas sem perder muito tempo na cozinha durante a semana. Notei que esta semana senti necessidade de fazer todos os dias o snack a meio da tarde e fiz sem qualquer problema. Como já expliquei antes, o meu objectivo é ouvir cada vez mais o meu corpo, ora se na primeira semana quase não senti vontade de fazer o meu snack e estava super ok com as 3 refeições diárias, nesta segunda semana de whole 30 chegava ali às 17h e sentia realmente que precisava.
E posto isto começa hoje a terceira semana e eu estou a meio caminho de todo este processo que até agora apesar de ter tido a ressaca do açúcar se está a mostrar muito esclarecedor e transformador a nível mental, por isso estou curiosa para ver o que me vai trazer esta semana, até porque dizem os entendidos nisto, que a partir de agora a energia começa a subir. Assim sendo vamos a isto e na próxima semana cá estarei para vos contar tudo.
Se quiseres saber porque comecei este desafio e juntares-te a mim podes sempre ver este post:
Carolina Simão
Estou a gostar muito de acompanhar este teu desafio e depois deste teu relato percebi que sou mesmo muito viciada em açúcar e que preciso de tomar as rédeas da minha alimentação, por isso vou organizar tudo esta semana para na próxima embarcar neste desafio. Obrigada pela partilha
vânia duarte
Carolina SimãoOh Carolina obrigada pelo feedback e fico mesmo feliz que te tenhas sentido motivada a começar um whole 30 🙂
S.
Mas que jornada incrível de acompanhar. Admiro todas as pessoas que conseguem ser tão regradas com a alimentação, é algo em que estou em falta comigo mesma. Obrigada por estas partilhas, fez-me repensar a minha alimentação.
vânia duarte
S.Quem sabe não aproveita este repensar para fazer algumas mudanças 🙂 Vale sempre a pena:)