As minhas crenças limitadoras parte 1: O Dinheiro
Crenças limitadoras todos as temos e todos temos a capacidade de as mudar se quisermos.
Eu sei que quando lemos estas histórias de pessoas que mudaram de vida ficamos com aquele alento, em especial nesta época de férias em que a leveza dos dias faz com que a ideia de mudar a rotina se torne ainda mais forte. Eu percebo-te, porque também senti isso muitas vezes. Mas se a semana passada partilhei contigo como aconteceu a decisão de sair, também te falei que neste caminho de desenvolvimento pessoal que tenho vindo a traçar desde 2016 existiram uma série de crenças limitadoras que tive de quebrar para estar aqui hoje e a primeira que irei partilhar é sobre o dinheiro.
Mas para te falar desta crença tenho de te falar da minha infância.
A verdade é que eu acredito cada vez mais que muitas das nossas crenças limitadoras começam na nossa infância e pelo menos comigo a questão do dinheiro vem de muito pequena.
Falando-te das minhas origens, eu fui criada só pela minha mãe. Uma mulher incrível, forte, lutadora, que criou uma filha e manteve uma casa só com um salário que te garanto era e é bem baixo. Ora a verdade é que eu tive uma infância feliz com uma mãe que apesar de trabalhar imenso esteve muito presente no meu crescimento. Mas por causa das circunstâncias, o dinheiro nunca foi uma coisa abundante na nossa vida.
Nunca me faltou nada que fosse realmente necessário mas desde muito pequena que sempre tive muita consciência que o dinheiro era algo muito precioso na nossa casa no sentido de que os gastos precisavam de ser todos muito calculados para que não nos faltasse nada.
Ora grande parte da minha vida eu cresci com a noção que se não tivesse cuidado o dinheiro podia faltar
E por isso sempre tive muito medo de o gastar. É óbvio que é importante poupar, é algo que tenho incutido em mim desde miúda e que mantenho até hoje, ter um pé de meia que me permita fazer face a uma despesa inesperada sem ficar à rasca o resto do mês ou a desesperar pelos súbsidios de férias, natal ou IRS. Mas uma coisa é poupar e outra é vivermos com medo constante da falta de dinheiro. E isso acabar a condicionar a nossa vida e as nossas decisões.
Portanto durante muitos anos quando por algum motivo eu até pensava que seria interessante ter o meu negócio, esta ideia era completamente colocada de lado porque achava que não teria a capacidade de gerar dinheiro por mim. Que aquilo que poderia fazer não seria suficiente para me sustentar e acabei por me bloquear muitas e muitas vezes exatamente por esta questão: medo da escassez do dinheiro.
Até que no início de 2018 depois de uma consulta potente com a minha astrologa Ana Alpande eu percebi que se queria mudar tinha de trabalhar o meu mindset e a forma como olhava para o dinheiro.
E como é que fiz isto?
Apostei em formações que me enriqueciam mas que ao mesmo tempo colocavam à prova esta minha crença limitadora de: se vou investir nisto o dinheiro vai faltar. Garanto-vos que pensei isso nas primeiras duas formações que fiz, mas contrariei e fui à mesma.
Mas aos poucos, quanto mais eu investia no meu conhecimento, mais camadas minhas iam saltando e eu percebia que não, o dinheiro não faltava, muito pelo contrário quando mais eu investia em mim mais pequenas janelas se abriam.
Janelas que aos poucos se foram abrindo mais e mais até se tornarem em grandes portas por onde entrei e mudei de rumo.
Percebi acima de tudo que aquele mantra que ouvimos tantas vezes “dinheiro é energia e quanto mais dás mais recebes” é mesmo verdade
Porque investi durante mais de 1 ano e meio grande parte do meu salário em diferentes cursos (Yoga, Meditação, Cristaloterapia, Thai Massagem). Fui à India num retiro maravilhoso com a Rute Caldeira, retiro este pago com a venda do e-book que lancei no seguimento de ter feito 3 meses de coaching com a Filipa Maia onde descontruí muitas crenças que tinha sobre mim. Investi em formações na área do digital para aprender mais sobre posicionamento de marcas na web e nas redes e tudo isto trouxe-me a possibilidade de viver de forma mais alinhada e quebrar esta crença de que eu não tinha capacidade para gerar dinheiro.
É óbvio que eu continuo a poupar muito, se leste o post da semana passada sabes que eu coloquei todo o dinheiro que ganhei com a Surya Cristais, os workshops, o Yoga e a Thai num fundo a que chamei “Manutenção de Sonhos” e que serviu para criar uma almofada financeira para me dar serenidade na tomada desta decisão. Mas no entanto, só este ano já investi em mais duas formações, irei investir em outra no final do ano e aumentei o investimento mensal que faço na Surya Cristais
E isto acontece porque hoje em dia acredito mesmo, que quanto mais confio na minha intuição, quanto mais dou de mim mais recebo em troca.
E é exatamente isto que gostava de deixar para ti
Porque sei que as crenças limitadoras com o dinheiro são das coisas que mais impactam a tomada de decisão das pessoas. A minha história é a de uma pessoa super comum, com uma vida normal, que cresceu com pouca abundância financeira e que conseguiu tornar o limitador em algo empoderador simplesmente por investir mais em mim mesma.
Joana Silva
Sabes Vânia, eu tenho cristais teus e sinto que desde que os tenho sinto-me muito bem. Hoje ao ler este post, revejo-me muito pelo percurso que estou a construir. Obrigada por colocares em palavras estas sombras ❤🌻 estaremos aqui, fortes. Um abracinho em ti
AF
Olá querida Vânia,
Tu lês mentes. O medo da suposta falta de dinheiro também faz parte o meu livro de cromos. Para além do resto.
Obrigada pelos teus testemunhos. Considero que é preciso ter muita coragem para abrir o coração ao mundo da forma como tu fazes.
Beijokas e “venham até cá fisicamente” lolol
AF